quinta-feira, 8 de março de 2012

O Príncipe feliz

Inserida nas atividades da Semana da Leitura 2012, cujo mote pôs o acento nos temas da solidariedade e da cooperação, foram levadas a cabo sessões de promoção da leitura para seis turmas de dois níveis de ensino intituladas "Teatro de Sombras: O Príncipe Feliz".
Esta tocante história de amor saída da pena do maravilhoso e inigualável escritor Irlandês Oscar Wilde, comoveu profundamente aquelas que a ouviram e a seguiram num encantador teatro de sombras.

Uma história de amor supremo foi ressuscitada.

Quando duas almas se unem para praticar o bem.

Altruísmo, Abnegação, Sonho, Magia, Bondade, Misericórdia, Beleza, Pureza, Sacrifício, Valores Intemporais.

Nada nem ninguém poderá deter o Amor verdadeiro. O amor Verdadeiro transborda para os que o presenciam.

Uma história de Amor e sacrifício que jamais será esquecida entre uma sonhadora Andorinha e um Príncipe Misericordioso.

A mais bela história de amor escutada por seres igualmente inocentes e belos.



Aqui ficam alguns testemunhos de algumas alunas do 4.º G do Centro Escolar N.º2:

Era uma vez um príncipe feliz. Quando morreu fizeram-lhe uma estátua em ouro.
Uma andorinha tinha-se apaixonado por um junco e por isso não viajou com as suas amigas para o Egipto. Quando se fartou do junco resolveu ir para a cidade e lá abrigou-se nos pés da estátua do Príncipe Feliz. Enquanto lá estava sentiu cair três gotas de água que vinham dos olhos do Príncipe Feliz, ele estava a chorar. Ela perguntou-lhe porque estava a chorar e ele respondeu-lhe que era da miséria que existia na cidade.
O Príncipe Feliz perguntou à andorinha se esta o podia ajudar, ela respondeu que sim. Ele pediu-lhe que lhe retirasse os seus olhos que eram duas safiras, a ponta da sua espada que era um rubi e pedaços da sua cobertura que era de ouro e os distribuísse por quem precisasse pois eram coisas valiosas.
Para ajudar o príncipe a andorinha nunca partiu para o Egito, acabando por morrer junto aos pés da estátua do Príncipe Feliz.
Como a estátua estava muito feia retiraram-na da cidade e queimaram-na, mas o coração do príncipe que era feito de bronze não derreteu, então colocaram o coração no lixo onde estava a andorinha.
Deus pediu a um dos seus anjos que lhe trouxesse as duas coisas mais importantes da cidade. O anjo trouxe-lhe o coração do Príncipe Feliz e a andorinha. Deus disse-lhe que ele tinha feito a escolha certa, pois a andorinha cantaria para sempre no Jardim do Paraíso e o Príncipe Feliz ficaria eternamente na sua Cidade de Ouro.
Moral da história: quem ajuda os outros é sempre recompensado.
Inês Clemente 4.º G

Em tempos remotos, numa cidade no norte da Europa, havia uma estátua muito importante em que toda a gente reparava. A estátua era coberta de ouro maciço e de cobre, era a estátua do Príncipe Feliz.
E na floresta as andorinhas já estavam prontas para viajar, quando a andorinha mais tola decidiu ficar. Mas ela ficou por um motivo: estava apaixonada por um junco, e ficou. Mas passado alguns dias a andorinha percebeu que era uma estupidez estar apaixonada por uma planta. Então decidiu ir embora, mas fazia muito frio e a andorinha abrigou-se na estátua do Príncipe Feliz. E ao deitar-se caiu-lhe uma gota em cima da cabeça e logo de seguida outra, e assim sucessivamente, até que a andorinha reparou que o que lhe tinha caído em cima eram as lágrimas de tristeza da estátua do Príncipe Feliz. A andorinha perguntou-lhe porque chorava e o Príncipe respondeu que era de ver tanta miséria. O Príncipe pediu à andorinha que a ajudasse a acabar com a miséria naquela cidade. A andorinha disse que sim e ajudou muitas pessoas. E para fazer com que as pessoas pudessem ser felizes, o Príncipe Feliz deu até os seus olhos e ficou cego!
Até que a andorinha e o príncipe morrem. E Deus pede aos seus anjos as duas coisas mais especiais na cidade e essas duas coisas eram a andorinha e o coração do Príncipe Feliz.
Ana Gomes 4.º G


Um dia numa velha praça estava presente uma estátua de um príncipe. Passado alguns dias pousou aos pés da estátua uma linda andorinha que ia para o Egito.
Era a sua última oportunidade, pois queria convencer um junco a acompanhá-la na sua viagem. De repente a andorinha notou que caíam algumas lágrimas. Então perguntou-lhe porque chorava e o príncipe respondeu que estava a chorar por causa da miséria que via na cidade. Quando o príncipe reinava não conseguia ver a miséria por causa dos altos muros do seu castelo. Ela dizia que não podia fazer nada. Mas o Príncipe Feliz pediu-lhe que levasse o rubi da sua espada para uma casa grande e velha. Quando a andorinha voltou para junto dele, o Príncipe pediu-lhe que levasse uma safira dos seus olhos a um escritor doente e tão pobre que não conseguia pagar os remédios. Quando regressou, o Príncipe disse-lhe para tirar o outro olho para socorrer uma menina que andava a vender fósforos e se voltasse para casa sem nada o pai castigá-la- ia. Agora ele estava cego e a andorinha não o podia deixar sozinho e então caiu a seus pés.
No dia seguinte a andorinha morreu e a seguir passou por ali o presidente da Câmara e os seus empregados que repararam na sujidade da estátua e mandaram pô-la no forno para fundir, mas coração do príncipe não derretia. O presidente exclamou que iriam fazer outra estátua mas de si próprio. Depois os seus empregados discutiram sobre de quem deveria ser a estátua.
Moral da história: Não há dúvida que a amizade e o amor, devem prevalecer em tudo o que nos rodeia. Esta história revela uma lição de humildade e de amor ao próximo.
Inês Ascenso 4.º G


No dia dois de março, sexta-feira, a minha turma e eu fomos ouvir uma história à Biblioteca Escolar que se chamava “O Príncipe Feliz” de Oscar Wilde . Falava-nos de um príncipe que era feliz enquanto era vivo, mas que ficou triste quando morreu e ficou numa estátua.
Na primavera uma andorinha aproximou-se de um junco e rapidamente se apaixonou por ele. Era um amor ridículo. O junco ao fazer-lhe uma vénia a andorinha pensava que o junco se estava a recusar a namorar com ela, então a andorinha saiu de lá triste. Encontrou a estátua do Príncipe Feliz que era de ouro e o príncipe começou a chorar por ver as pessoas na miséria e então mandou o pássaro fazer todas as pessoas felizes, arrancando os rubis e outras peças valiosas do corpo dele.
Moral da história: Eu aprendi que o amor não é só por um dia, o amor é eterno.
Mafalda Correia 4.º G


Era uma vez um príncipe que se chamava Príncipe Feliz. Um dia um pássaro passou ao pé da estátua dele e viu que ele estava a chorar. Um dia o Príncipe Feliz viu muitas crianças a sofrer. O príncipe pediu ao pássaro para lhe tirar os diamantes e ir dar a uma costureira. O pássaro retirou e foi dá-los a uma costureira porque ela tinha o filho muito doente. O pássaro não podia ficar mais tempo com o Príncipe Feliz porque estava a chegar o inverno.
Depois tinha passado uma vendedora de fósforos que deixou cair os fósforos. E o príncipe deu-lhe um olho para o pai não ralhar com ela. Um dia um senhor que fazia o jornal viu uma andorinha no inverno e queria escrever sobre isso, só que não sabia de nada. Depois o Príncipe Feliz disse-lhe para lhe tirar o outro olho e a capa de ouro. E ela tirou e foi dar ao escritor. O presidente disse que era uma estátua tão feia. O presidente disse que deviam fazer era a estátua dele e os outros conselheiros também queriam.
O pássaro morreu aos pés do Príncipe. E o Príncipe ficou feliz.
Raquel Afonso 4.º G


Era uma vez uma pequena andorinha que se apaixonou por um junco, mas passado algum tempo percebeu que ele não era o parceiro ideal para ela. Ficou triste e desesperado e então foi pousar nos pés da estátua de um príncipe.
Mas ali estavam a cair gotas de água. Ela sobrevoou a estátua e viu que a estátua estava a chorar. Então perguntou o que se passava e o príncipe lá lhe explicou o que se passava. Era inverno, ela tinha frio e queria ir para o Egito, mas teve pena do príncipe e decidiu ajudá-lo. E assim foi, ela ajudou-o a tirar alguma miséria da cidade. Ela viveu durante algum tempo mas acabou por falecer.
Moral da história: Eu aprendi com esta história que todos devemos ser amigos.
Pedro Siopa 4.º G



Era uma vez uma andorinha que andava a passear. Ficou de noite e ela abrigou-se aos pés da estátua do Príncipe Feliz. Caiu-lhe uma gota, caiu-lhe a segunda e a terceira gota, e a andorinha estranhou e viu o príncipe feliz a chorar. Ele estava a chorar porque ele via a pobreza e ficava triste. Ele mandou a andorinha tirar-lhe um dos seus olhos e dá-lo a um menino que estava doente, depois mandou tirar o outro olho e a andorinha tirou o outro olho e voltou a dá-lo, mas o príncipe continuou triste. Depois a cobertura de oiro caiu e foi distribuída pelos pobres.
Carlota Fróis  4.º G



Era uma vez um príncipe feliz que vivia num castelo. O príncipe feliz era uma estátua. Parou uma andorinha em cima do ombro do príncipe feliz e a andorinha levantou a pata para dizer olá e o príncipe ficou logo apaixonado pela andorinha e disse olá, e eles começaram a falar. A andorinha dormiu lá todas as noites até ao outono e a andorinha perguntou se lhe podia dar um beijinho na mão e ele respondeu: “Não, podes é beijar-me nos lábios e quando a andorinha o beijou caiu e morreu. E ele passou a ser o príncipe triste.
Manuel Correia 4.º G



Era uma vez uma andorinha que se apaixonou por um junco. Estava na hora de partir para África e a andorinha queria levar o junco com ela mas viu que ele estava preso ao chão. Então pôs-se a noite e a andorinha viu uma coisa no alto de uma torre e foi lá abrigar-se. Sentia-se só, as amigas dela já tinham partido.
De repente sentiu uma gota, depois sentiu outra, à terceira estava completamente encharcada e ficou furiosa. Era a estátua do Príncipe Feliz que estava a chorar por ver tanta miséria naquela cidade. Propôs-lhe uma coisa, duas coisas, três coisas. À quarta proposta o Príncipe Feliz estava na miséria. Então mandaram queimar a estátua do Príncipe Feliz mas o seu coração de chumbo não derreteu.

Moral da história: Aprendi com esta história a ser bondosa  para ajudar as pessoas mais pobres
Leonor Fernandes 4.º G

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